Estudou na London Film School. Fundou e dirigiu, com Luís Miguel Cintra, o Teatro da Cornucópia (1973/79). Bolseiro da Fundação Gulbenkian, estagiou em Berlim junto de Peter Stein e em Milão junto de Giorgio Strehler. Na década de 80 realizou para o cinema três longas metragens e em 1995, fundou a Companhia de Teatro Artistas Unidos de que é director artístico. É autor de várias peças, entre elas Seis Rapazes Três Raparigas, O Fim ou Tende Misericórdia de Nós, Prometeu, O Navio dos Negros e do libreto de Le Château dês Carpathes (baseado em Júlio Verne) de Philippe Hersant. Em 1992, adaptou para o cinema a sua peça António, um Rapaz de Lisboa. Traduziu obras de Carlo Goldoni, Luigi Pirandello, Oscar Wilde, Bertolt Brecht, Georg Büchner, Michelangelo Antonioni, Pier Paolo Pasolini, Heiner Müller e Harold Pinter. Dedica-se ainda à realização de documentários sobre artistas.
FILMOGRAFIA
2018 – Fernando Lemos – Como, não é retrato?
2017 – Jogadores
2016 – Sofia Areal: um Gabinete Anti-Dor
2016 – Ainda Não Acabámos
2012 – A África de José de Guimarães (co-realizado de Miguel Aguiar)
2012 – Nikias Skapinakis (continuando)
2011 – Ana Vieira: E o Que Não é Visto
2010 – Ângelo de Sousa: Tudo o Que Sou Capaz
2009 – A Felicidade
2009 – António Sena: A Mão Esquiva
2009 – Bartolomeu Cid dos Santos / Por Terras Devastadas
2007 – A Gravura: Esta Mútua Aprendizagem
2007 – Álvaro Lapa: A Literatura
2007 – Nikias Skapinakis – O Teatro dos Outros
2007 – As Conversas de Leça em Casa de Álvaro Lapa (1998-2006)
2004 – Conversas com Glicínia
2002 – António, Um Rapaz de Lisboa
2000 – Joaquim Bravo, Évora, 1935, etc, etc, Felicidades
1995 – Palolo, ver o pensamento a correr
1993 – Coitado do Jorge
1988 – Agosto
1984 – Ninguém Duas Vezes
1980 – Passagem ou A Meio Caminho