Filipa César (1975) é artista e realizadora. Interessa-se pelos aspectos ficcionais do documentário, nas fronteiras porosas entre o cinema e a sua recepção, nas políticas e poéticas inerentes à imagem em movimento. Desde 2011 que investiga as origens do cinema do Movimento de Libertação Africana na Guiné Bissau como um laboratório de resistência às epistemologias correntes. Filipa César estreou o seu primeiro documentário de longa-metragem “Spell Reel” (2017) na secção Forum da 67ª Berlinale – Berlin International Film Festival. Os seus filmes têm sido exibidos internacionalmente: na 29ª Bienal de São Paulo, 2010; Manifesta 8, Cartagena, 2010; Haus der Kulturen der Welt, Berlim, 2014–15; Jeu de Paume, Paris, 2012; Kunstwerke, Berlim, 2013; SAVVY Contemporary, Berlim, 2014–15; Tensta Konsthall, Spånga, 2015; mumok – Museum moderner Kunst Wien, Viena, 2016; Contour 8 Biennial, Mechelen, Gasworks, Londres, e MoMA The Museum of Modern Art, Nova Iorque, 2017.
FILMOGRAFIA
2017 – Spell Reel, 96’
2018 – Sunstone, 30’ (co-realizado com Louis Henderson)
2015 – Transmission From the Liberated Zones, 30’
2014 – A Cabana, 41’ (co-realizado com Suleimane Biai)
2013/14 – Mined Soil, 32’
2013 – Conakry, 10’ (co-realizado com Diana McCarty e Grada Kilomba)
2013 – Ways of Listening, 26’
2012 – Cacheu, 10’
2012 – Morel’s Yellow Pages, 10’
2011 – The Embassy, 27’
2010 – Porto 1975, 10’
2009 – Memograma, 40’
2009 – The Four Chambered Heart, 28’
2008 – Le Passeur, 34’
2007 – Rapport, 17’
2007 – Allee der Kosmonauten, 9’